Avenida Central faria parte de estratégia usada pelo tráfico de
drogas em Itaipu, por onde integrantes de facção criminosa teriam sido
vistos e local dá acesso à RJ-106
Integrantes do Comando Vermelho (CV) estariam tentando montar um
“quartel general” do tráfico na comunidade Rato Molhado, em Itaipu, na
Região Oceânica de Niterói. Desde o início do ano, criminosos de
comunidades vizinhas e também oriundos do Rio de Janeiro, pertencentes à
mesma facção criminosa, passaram a ser vistos no local, desfilando com
armas de grosso calibre como fuzis em plena luz do dia.
Os traficantes teriam escolhido a comunidade por ter uma vista
completa da Avenida Central, uma das principais vias do bairro, que
também pode ser utilizada como rota de fuga, já que possibilita acesso
rápido à Rodovia RJ-106 pelo Engenho do Mato.
“Tem traficante da Rua 12, da favela Boa Esperança, do Jacaré e do
Rio aqui”, relatou um morador que pediu para não ser identificado. “A
comunidade tem várias saídas e a visibilidade do morro é boa. Eles [os
criminosos] conseguem enxergar a Avenida Central e as ruas adjacentes.
Fica bem fácil de fugir em caso de necessidade”, acrescentou, alertando
que o crescimento do tráfico local, assaltos a residências que ocorrem
no asfalto tendem a ser mais frequentes.
População local com medo - Segundo moradores, casos
de agressões na comunidade se tornaram comuns. Há cera de 20 dias, um
adolescente teria sido visto sendo torturado por cinco traficantes. Ele
nunca mais teria sido visto na comunidade. Com medo, moradores não
teriam levado o caso à polícia.
“A movimentação dos criminosos começa às 16h30 e eles mantêm guarda
até as 7 horas da manhã. As donas de casa estão sendo obrigadas a
cozinhar para os traficantes, que ameaçam expulsar famílias de suas
casas que não colaborarem. Aqui está um terror”, desabafou outro
morador.
O delegado titular da 81ª DP (Itaipu), Gabriel Ferrando, diz que as
denúncias sobre a presença de traficantes na região não são de hoje, mas
garante que já foram feitos planos de ação para coibir a presença dos
criminosos e devolver a tranquilidade da população. Ele pede que a
comunidade denuncie.
“Nossa equipe trabalha dentro das denúncias que recebemos da
população local. Temos planos para impedir o avanço dos criminosos”,
frisou.
O comandante do 12° BPM (Niterói), coronel Wolney Dias, diz que serão
realizadas incursões na comunidade para averiguar as denúncias.
“Vou pedir para os nossos homens apurarem esse fato e vamos fazer uma
varredura na região”, avisou, pedindo também que a população colabore
com denúncias.
“Nós trabalhamos com dados. Fazemos operações em função dos índices
que temos. Por isso a importância das denúncias e das ocorrências serem
registradas nas delegacias”, justificou.
Fonte: Jornal O Fluminense
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FATO!
Sou morador da Região Oceânica há 30 anos e nunca vi essa
quantidade de assaltos. Só na minha Rua já foram assaltadas 10 casas, incluindo
a minha. E já que as autoridades não fazem nada, só nos resta pagar pela
segurança por fora. Aqui na Rua já são varias as casas com serviço de segurança
particular.
Triste realidade...
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