Dois dias após a explosão de uma rede de gás recém-instalada em
Itaipu, moradores e comerciantes reclamam dos transtornos que as obras
da CEG vêm causando na região
Dois dias após a explosão de uma rede de gás na Estrada Francisco
da Cruz Nunes, em Itaipu, moradores e comerciantes reclamam dos
transtornos que as obras da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de
Janeiro (CEG) vêm causando na região. Calçadas quebradas, asfalto
danificado e desvios fazem parte dos questionamentos.
Na estrada onde aconteceu a explosão, há obras que estariam sendo
tocadas há um mês. Os tapumes e buracos ocupam calçadas e parte da via
auxiliar, o que atrapalha o ir e vir de pedestres e motoristas.
A moradora Carmem Helena Dias, 63 anos, relata que os buracos feitos
pela concessionária nas calçadas são um desafio para se manter
equilibrado.
“É areia e buraco para todo lado, temos que ter cuidado na hora de
andar na calçada. Mesmo com espaço para o pedestre passar os tapumes são
um empecilho”, reclama.
Os congestionamentos em dias de sol também são constantes, conforme o relato da vendedora Luiza Nascimento, de 29 anos.
“Como a obra ocupa parte da rua, só dá para passar um carro e aí engarrafa tudo”.
A CEG ressalta que se trata de uma obra complexa e, por conta do
intenso tráfego no local, alguns procedimentos são feitos de madrugada.
A empresa destaca que concluirá no próximo mês as obras de construção
de rede na Estrada Francisco da Cruz Nunes. O objetivo é atender a
Região Oceânica em março e disponibilizar o serviço para Itaipu,
Camboinhas, Maria Paula e Maceió ainda este ano, num investimento de R$ 2
milhões.
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