Secretário vistoria andamento dos serviços realizados e garante que
todos serão entregues antes do fim do ano. Inspeção passou pelo
Mergulhão, pela Via 100 e estradas
O secretário municipal de Serviços Públicos, Trânsito e
Transportes, José Roberto Mocarzel, vistoriou, na sexta-feira, algumas
das principais obras que estão sendo executadas pela Prefeitura de
Niterói. O pacote de intervenções inclui obras de pavimentação e
drenagem de ruas, alargamento de avenidas, construção e recuperação de
equipamentos públicos, contenção de encostas, além da implantação de
novas alternativas viárias.
A inspeção foi realizada nas obras do Mergulhão, na Avenida Marquês
do Paraná, no Centro; nas vias 100 e Litorânea, que estão sendo
implantadas entre São Domingos e Ingá; no Museu do Cinema, que entrará
em fase de licitação para montagem do mobiliário e administração; na
Estrada Francisco da Cruz Nunes, em fase de duplicação; na Estrada do
Viçoso Jardim, que passa por obras de drenagem e pavimentação, previstas
para serem entregues no início de março e orçadas em R$ 3 milhões; e na
Avenida Benjamim Constant, no Barreto, em fase de desapropriação de
imóveis para ser duplicada.
De acordo com o secretário, a inspeção teve como objetivo avaliar o
andamento das obras para que sejam entregues dentro do cronograma. A
previsão de lançamento varia, mas a estimativa é de que a maioria seja
finalizada ainda neste ano.
“É muito importante avaliar de perto o andamento dessas obras porque a
população cobra que sejam entregues dentro dos prazos. Estamos com
muitas adiantadas. Quando inaugurarmos intervenções como os alargamentos
das avenidas Francisco da Cruz Nunes e Benjamim Constant, além da
Feliciano Sodré, no Centro, e da mão dupla na Via Litorânea e o
alargamento da Praia das Flechas, a população vai sentir rapidamente
melhorias no trânsito”, declarou.
Considerada uma das mais importantes obras viárias executadas pela
administração municipal, o Mergulhão da Avenida Marquês do Paraná, cujos
investimentos são da ordem de R$ 15 milhões, deve ficar pronto até
julho, mesmo período previsto para o alargamento e recapeamento da
Francisco da Cruz Nunes, no trecho entre o Largo da Batalha e o Parque
da Colina, outro projeto que faz parte do Plano de Melhorias para o
Trânsito, elaborado pelo urbanista paranaense Jaime Lerner.
“O mergulhão é uma obra mais complexa, porque envolve estações
subterrâneas e o trabalho de várias empresas. Mas o ritmo está
acelerado. Estamos no processo de encravação das estacas. Se tudo correr
como esperamos e não encontrarmos nenhuma interferência, vamos concluir
em julho, no máximo em agosto”, explica Mocarzel, revelando, ainda, que
assim que entregar a obra de duplicação da Francisco da Cruz Nunes,
iniciará na via a construção do Terminal de Integração do Largo da
Batalha, no segundo semestre.
PAC – O município também está executando obras de
infraestrutura com recursos federais, do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), em comunidades carentes.
“Já iniciamos a segunda fase de obras no Morro da Cocada, em
Pendotiba, e as intervenções na Vila Ipiranga, no Fonseca, e na Grota do
Surucucu, em São Francisco”, conta a diretora de Operações da Emusa,
Rosane Monteiro.
Reciclagem nas obras
Palavra de ordem do momento, a sustentabilidade está presente no
conceito de obras públicas realizadas em Niterói. Além de ser
ecologicamente correta, a reutilização de materiais de construção
proporciona uma economia considerável aos cofres do município.
Segundo o subsecretário de Serviços Públicos, Pedro Basílio,
praticamente todas as intervenções feitas na cidade contam com materiais
reciclados de obras próprias ou cedidos por empreiteiras particulares.
Um dos exemplos desse reaproveitamento pode ser conferido nas
intervenções da Estrada Francisco da Cruz Nunes, na altura do Largo da
Batalha. Todo o concreto utilizado era de uma concessionária da Avenida
Marquês do Paraná, no Centro, que foi demolida para a construção de um
prédio.
“A Subsecretaria de Serviços Públicos tem uma parceria com a
Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e
com a Secretaria municipal de Meio Ambiente para receber materiais de
construção que seriam descartados. Na concretagem da Via 100, por
exemplo, utilizamos materiais reaproveitados de outras obras. Além de
deixar a obra mais barata, reduz os impactos ambientais”, explica.
Fonte: Jornal O Fluminense
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