segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Obras e intervenções com prazos definidos para o município de Niterói | Jornal O Fluminense


Secretário vistoria andamento dos serviços realizados e garante que todos serão entregues antes do fim do ano. Inspeção passou pelo Mergulhão, pela Via 100 e estradas

O secretário municipal de Serviços Públicos, Trânsito e Transportes, José Roberto Mocarzel, vistoriou, na sexta-feira, algumas das principais obras que estão sendo executadas pela Prefeitura de Niterói. O pacote de intervenções inclui obras de pavimentação e drenagem de ruas, alargamento de avenidas, construção e recuperação de equipamentos públicos, contenção de encostas, além da implantação de novas alternativas viárias.
A inspeção foi realizada nas obras do Mergulhão, na Avenida Marquês do Paraná, no Centro; nas vias 100 e Litorânea, que estão sendo implantadas entre São Domingos e Ingá; no Museu do Cinema, que entrará em fase de licitação para montagem do mobiliário e administração; na Estrada Francisco da Cruz Nunes, em fase de duplicação; na Estrada do Viçoso Jardim, que passa por obras de drenagem e pavimentação, previstas para serem entregues no início de março e orçadas em R$ 3 milhões; e na Avenida Benjamim Constant, no Barreto, em fase de desapropriação de imóveis para ser duplicada.
De acordo com o secretário, a inspeção teve como objetivo avaliar o andamento das obras para que sejam entregues dentro do cronograma. A previsão de lançamento varia, mas a estimativa é de que a maioria seja finalizada ainda neste ano.
“É muito importante avaliar de perto o andamento dessas obras porque a população cobra que sejam entregues dentro dos prazos. Estamos com muitas adiantadas. Quando inaugurarmos intervenções como os alargamentos das avenidas Francisco da Cruz Nunes e Benjamim Constant, além da Feliciano Sodré, no Centro, e da mão dupla na Via Litorânea e o alargamento da Praia das Flechas, a população vai sentir rapidamente melhorias no trânsito”, declarou.
Considerada uma das mais importantes obras viárias executadas pela administração municipal, o Mergulhão da Avenida Marquês do Paraná, cujos investimentos são da ordem de R$ 15 milhões, deve ficar pronto até julho, mesmo período previsto para o alargamento e recapeamento da Francisco da Cruz Nunes, no trecho entre o Largo da Batalha e o Parque da Colina, outro projeto que faz parte do Plano de Melhorias para o Trânsito, elaborado pelo urbanista paranaense Jaime Lerner.
“O mergulhão é uma obra mais complexa, porque envolve estações subterrâneas e o trabalho de várias empresas. Mas o ritmo está acelerado. Estamos no processo de encravação das estacas. Se tudo correr como esperamos e não encontrarmos nenhuma interferência, vamos concluir em julho, no máximo em agosto”, explica Mocarzel, revelando, ainda, que assim que entregar a obra de duplicação da Francisco da Cruz Nunes, iniciará  na via a construção do Terminal de Integração do Largo da Batalha, no segundo semestre.
PAC – O município também está executando obras de infraestrutura com recursos federais, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em comunidades carentes.
“Já iniciamos a segunda fase de obras no Morro da Cocada, em Pendotiba, e as intervenções na Vila Ipiranga, no Fonseca, e na Grota do Surucucu, em São Francisco”, conta a diretora de Operações da Emusa, Rosane Monteiro.
Reciclagem nas obras
Palavra de ordem do momento, a sustentabilidade está presente no conceito de obras públicas realizadas em Niterói. Além de ser ecologicamente correta, a reutilização de materiais de construção proporciona uma economia considerável aos cofres do município.
Segundo o subsecretário de Serviços Públicos, Pedro Basílio, praticamente todas as intervenções feitas na cidade contam com materiais reciclados de obras próprias ou cedidos por empreiteiras particulares.
Um dos exemplos desse reaproveitamento pode ser conferido nas intervenções da Estrada Francisco da Cruz Nunes, na altura do Largo da Batalha. Todo o concreto utilizado era de uma concessionária da Avenida Marquês do Paraná, no Centro, que foi demolida para a construção de um prédio.
“A Subsecretaria de Serviços Públicos tem uma parceria com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e com a Secretaria municipal de Meio Ambiente para receber materiais de construção que seriam descartados. Na concretagem da Via 100, por exemplo, utilizamos materiais reaproveitados de outras obras. Além de deixar a obra mais barata, reduz os impactos ambientais”, explica.

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