quinta-feira, 20 de outubro de 2011

WOUNDED WARRIOR RIDE






















Sensacional! 



Poderíamos fazer algo inspirado nessa idéia no Brasil. Afinal, o trânsito por aqui mata e deixa mais feridos do que qualquer guerra que os americanos tenham-se envolvido no mundo. 

Sei o que o esporte pode fazer pela auto-estima, pela reabilitação física e social, enfim, pelas vidas das vítimas dessas "guerras". Foi por meio do esporte que eu voltei a me socializar e ter uma vida normal. Foi através dele que tive contato com outras pessoas com deficiência e pude enxergar que mesmo com problemas bem maiores que o meu, pessoas levavam a vida normal. Com esse convívio, a troca de experiências tornou-se tão inevitável como benéfica. Sem elas, provavelmente eu ainda estaria dentro de casa sem saber que é possível, sim, levar uma vida normal. Parafraseando o presidente americano que foi eleito com o slogan "Yes, we can!" eu digo: Sim, nós podemos ter uma vida produtiva e normal.  


Sim, nós podemos, porque deficientes não somos nós. Deficientes são os locais onde vivemos que não estão preparados para receber a todos, independente das dificuldades que tenham de locomoção. Pense bem: a mesma calçada mal feita, a sarjeta sem rebaixo ou a falta de uma rampa adequada que me impede de transitar com a cadeira, também impede idosos e até o cidadão comum de exercerem seu direito de ir e vir com segurança. 
 
Sim, nós podemos, porque o esporte não é uma atividade somente para grandes atletas. É, sim, direito de todos os cidadãos. Uma fonte de convívio e de interação social para crianças, adolescentes, idosos e pessoas deficientes ou não. 


O esporte me ajudou muito na minha história de superação, e continua ajudando porque nossa luta é diária. 
Maravilhoso será o dia que vou sair de casa e não vou ter dificuldade para estacionar meu carro, subir uma rampa, encontrar um banheiro acessível, tocar minha cadeira em uma calcada toda esburacada e sem nível. Esse dia chegará!


Abraços!

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